Fã edita cenas de The Last of Us e cria filme de seis horas de duração
via Baixaki - Tecnologia http://www.tecmundo.com.br/video-game/41043-fa-edita-cenas-de-the-last-of-us-e-cria-filme-de-seis-horas-de-duracao.htm
Vem aí Steel Diver, o primeiro game free-to-play da Nintendo
Pois é. Você pode sentar e chorar, “Até tu, Brutus?”, mas a Nintendo pode tranquilamente se reclinar na confortável cadeira que ocupa na indústria de games e berrar de volta, “Os tempos estão mudando, cara!” – e ainda manda um ¯\_(ツ)_/¯ de lambuja.
Em uma conversa com a IGN durante a E3 na última semana, o criador Shigeru Miyamoto revelou que o primeiro flerte da companhia com o modelo free-to-play finalmente está chegando. Steel Diver é o primeiro game gratuito da Nintendo, que está pronta para experimentar com o modelo supostamente popular com jogadores casuais e odiado pelos ditos entendidos dos jogos.
Também não é um re-lançamento do game homônimo que estreou junto com o 3DS, mas é, na verdade, um novo projeto com design diferente e novidades interessantes, como um modo de batalha para quatro jogadores.
O plano de negócios que a Nintendo deve usar para capitalizar em cima do jogo ainda não foi explicado, já que, por enquanto, a companhia está focando “em calcular o quanto um modelo de preços fixos poderia afetar o fator entretenimento do produto final”. Eu também não entendi muito bem, mas parece algo sério.
Sabe como é, isso pode se tornar uma bola de neve! Começa cobrando skins diferentes para os submarinos de Steel Diver, de repente, você está pagando US$ 2 em um jogo de Zelda e esvazia toda a sua carteira comprando espadas mais bacanas para chegar em cavernas mais profundas. Pode começar a chorar pelo nosso futuro sombrio?
>> Steel Diver é o primeiro free-to-play da Nintendo [IGN, em inglês]
O post Vem aí Steel Diver, o primeiro game free-to-play da Nintendo apareceu primeiro em Kotaku Brasil.
via Kotaku Brasil http://www.kotaku.com.br/steel-diver-free-to-play-nintendo/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+kotakubr+%28Kotaku+Brasil%29
Link e Dark Link se enfrentam neste belo curta em live-action
Um dos heróis mais famosos da Nintendo enfrenta sua versão sombria neste belo vídeo em live-action baseado em The Legend Of Zelda. Assista aqui. (mais…)
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via Arkade http://www.arkade.com.br/noticias/link-dark-link-enfrentam-belo-curta-live-action/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+ArkadeGames+%28Arkade+-+Games%2C+Tecnologia+e+Cultura%29
Como fazer overclock na sua placa de vídeo e melhorar o desempenho dos seus jogos
Fazer overclock — isto é, colocar seu hardware para rodar em velocidades mais altas do que as que ele foi projetado para funcionar — é um dos melhores jeitos de aumentar o desempenho dos seus jogos. Eis como você pode fazer isso na sua placa de vídeo para deixar seus games mais rápidos e melhores sem gastar um centavo nisso.
Isso pode fazer valer muito a pena, mas não é tão simples quanto sair clicando em botões “turbo” para acelerar um jogo. Assim como no seu processador, o overclock da placa de vídeo exige paciência e alguns testes de estabilidade, e traz um pouquinho de risco se não for feito com cuidado. Felizmente, é bem fácil de fazer se você seguir essas instruções.
O quanto isso melhora mesmo os jogos?
Muitas pessoas perguntam se fazer overclock vale realmente a pena. Isso faz uma grande diferença nos benchmarks, mas você vai notar alguma diferença nos jogos em si? A resposta varia de acordo com sua placa, seu computador e os games que você joga, mas, em resumo: sim.
Fazer overclock na minha GTX 560 Ti, por exemplo, foi bem útil. Em Battlefield 3, o jogo flutuava entre 40 e 60 fps (quadros por segundo) em algumas fases. No entanto, depois do overclock, meu framerate nunca ficou abaixo de 50.
Para outros o resultado pode ser diferente, mas essa é uma melhora considerável. Isso não fará sua placa de vídeo rodar jogos que não sejam compatíveis com ela, mas pode fazer um jogo pesado rodar melhor — ou rodar um jogo usando configurações gráficas melhores.
No entanto, cada placa é diferente e o overclock tem efeito diferente sobre elas. Isso também depende do que você joga e dos outros componentes do seu computador — se seu processador é um gargalo, o overclock da placa de vídeo levará a melhorias muito menores, se é que o desempenho vá mudar. Resumindo: os resultados podem variar, mas vale a pena testar para descobri-los.
Você vai precisar de…
Todo mundo tem opiniões diferentes sobre que ferramentas são as mais efetivas, mas as minhas favoritas são essas, por serem eficientes e fáceis de usar:
- Um PC com Windows. Nosso tutorial de hoje é para máquinas com Windows, já que o OS está na maioria dos computadores para jogos.
- Uma placa de vídeo NVIDIA ou AMD. Algumas placas mais avançadas podem precisar de instruções levemente diferentes, mas este guia deve funcionar para a maioria. Por garantia, faça uma pequena pesquisa sobre a sua para ver se há algo de específico sobre ela.
- MSI Afterburner. O Afterburner é nosso programa favorito para fazer o overclock, mas você pode provavelmente usar qualquer software do tipo (já que a grande maioria deles é bem semelhante). Apesar do nome, o MSI Afterburner não precisa de uma placa de vídeo MSI. Ele funciona com quase todas as placas de vídeo, não importando a fabricante.
- Heaven , uma ferramenta para fazer o benchmarking da sua placa de vídeo. Há vários programas do tipo, mas o Heaven é o nosso preferido e foi o escolhido para esse guia.
- GPU-Z , uma ferramenta prática que mostra diversas informações sobre a placa de vídeo. Nós não vamos usá-la muito, mas recomendo que você a deixe aberta durante o processo para ter certeza que a placa registra as mudanças que você faz no Afterburner.
- Paciência. É sério, isso leva um belo tempo. Arranje um café e algo para ler.
Passo 1: faça uma pesquisa
Antes de fazer qualquer coisa, dê um pulo no Google e pesquise um pouco sobre sua placa. Passe por sites como o Overclock.net e veja quais velocidades de clock as outras pessoas estão conseguindo. NÃO aplique estes valores e comece a fazer o benchmarking — cada placa é diferente, e mesmo alguém com exatamente o mesmo modelo que você pode conseguir um overclock diferente. A meta aqui é ver o que as outras pessoas conseguiram para você saber o que é razoável — dessa maneira, se você ficar muito além de todo mundo, saberá que alguma coisa não está certa.
Enquanto você faz isso, descubra qual é a máxima voltagem segura para sua placa: isso vai ajudar quando nós começarmos a mexer com a voltagem. Eu estou usando a palavra “segura” de maneira imprecisa aqui: obviamente, a única voltagem segura de verdade é a voltagem padrão, e aumentá-la pode diminuir a vida útil da placa.
Por último, se você tem uma placa nova e topo de linha — especialmente uma NVIDIA Kepler — algumas das suas configurações são diferentes das outras placas. Se o MSI Afterburner parecer um pouco diferente para você, procure um guia para sua placa para ver o que cada uma das opções significa.
Passo 2: benchmark
Abra o MSI Afterburner e anote a velocidade padrão. Antes de começar o overclock, rode o Heaven uma vez para conferir se sua placa está estável nas velocidades de fábrica. Você também vai obter uma nota de benchmark, que é uma ótima maneira de medir seu progresso no overclock. Eis o que você precisa fazer:
- Abra o Heaven, e você verá o menu de configurações iniciais.
- Modifique as configurações como quiser. Normalmente, eu gosto de colocar Quality, Tesselation e Anti-Aliasing nos valores máximos, já que eu tenho uma placa intermediária; mas se você tem uma placa básica, talvez não possa aumentar tanto assim. Também verifique se a resolução está marcada para os padrões do sistema.
- Clique em “Run”. O Heaven vai começar a mostrar uma série de cenas projetadas para levar sua placa de vídeo ao limite. Não se preocupe se ficar rápido ou lento demais — é o que nós queremos.
- Clique no botão “Benchmark”, no canto superior esquerdo da tela, para medir o desempenho. Isto fará as 26 cenas passarem, medindo o desempenho da placa.
- Quando acabar, você verá uma janela com uma nota. Eu gosto de anotar esse número para comparar com o resultado pós-overclock.
Se sua placa passou pelo benchmark, fique feliz. Ela está, no mínimo, estável nas configurações de fábrica.
Passo 3: aumente a velocidade do clock
Você esperou pacientemente até esse ponto, e agora é hora de sua recompensa: vamos finalmente começar o overclock (é por isso que você está aqui, né?). Abra o MSI Afterburner e aumente o core clock em 10MHz ou algo em torno disso. Clique em “Apply” para aplicar as configurações e confira se elas foram mesmo aplicadas, indo no GPU-Z e vendo se o que está lá bate com o que você colocou.
Agora, abra o Heaven de novo, e assim como você fez anteriormente, clique em “Benchmark”. Se tudo correr bem, o overclock está estável e você pode aumentar o core clock em 10MHz mais uma vez.
Em algum momento, entretanto, você terá problemas. Ou o Heaven vai mostrar uma tela preta e travar, ou o driver vai parar da placa de vídeo de funcionar, ou você vai começar a ver “artefatos” na tela — alguns problemas gráficos que não deveriam estar lá. Podem ser quadradinhos pretos, linhas coloridas ou manchas que aparecem, e assim por diante.
Se você passar por algum desses problemas, o overclock está instável. Você tem duas opções: voltar para o último valor estável e pular para o passo 4 (para um pequeno overclock) ou aumentar a voltagem.
Passo 3.5: aumente a voltagem
Quando você chega a certo ponto, sua placa precisa de mais voltagem para conseguir rodar a certas velocidades. Aumentar a voltagem pode acelerar sua placa, mas também diminui a vida útil dela (especialmente se você aumentar demais). Então só faça isso se quiser assumir os riscos.
Por padrão, o MSI Afterburner trava a voltagem. Então, se você quer mexer nisso, tem que abrir as configurações do programa e, na aba “General”, marcar a opção “Unlock Voltage Control”. Clique em OK e você verá um novo controle no topo da janela principal do programa.
Aumente a voltagem em 10 mV (ou por aí) e clique em “Apply”. O Afterburner pode mudar um pouco o valor; parece que isso ele só funciona com alguns valores pré-definidos, então você terá um número próximo ao que digitou. Agora, comece outro teste de benchmark no Heaven. Se você passar por ele sem travar ou apresentar problemas, seu clock está estável e você pode tentar aumentá-lo de novo.
Repita esse processo. Rode o Heaven e aumente o core clock depois de cada teste passado com estabilidade. Quando tiver problemas, aumente a voltagem e tente novamente. Preste atenção na temperatura. À medida que você aumenta a voltagem, as temperaturas ficarão cada vez mais altas. A maioria das placas modernas ficam seguras em cerca de 90°C, e o controle automático da ventoinha do Afterburner tentará manter a temperatura abaixo disso. Se você quer ser mais precavido (eu geralmente tento manter a temperatura na casa dos 80°C), você pode mexer no controle da ventoinha nas configurações do Afterburner, na aba “Fan”.
Eventualmente, você chegará num ponto em que não poderá mais ir mais adiante. Isto geralmente acontece por um desses três motivos:
- Você chega a temperaturas que não são seguras para sua placa de vídeo e não consegue resfriá-la.
- Você atinge a voltagem segura máxima para sua placa (aquela que você pesquisou anteriormente).
- Sua placa não fica estável num determinado clock, não importando o quanto você aumente a voltagem. Isto pode acontecer caso você tenha uma placa que não reaja bem ao overclock (lembre-se, não há garantia de que a placa consiga fazer overclock — é uma questão de sorte!)
Quando você chegar nesse ponto, volte para o último core clock estável. Este é o mais alto possível.
Quando você terminar com o core clock, repita todo o processo com o clock de memória. Ele não vai melhorar o desempenho tanto quanto o core clock, mas vale a pena aumentá-lo, especialmente agora que você já pegou o jeito.
Passo 4: teste o desgaste da placa
Agora que você já achou o maior clock possível para sua placa, deve fazer testes mais intensos de desgaste. Abra o Heaven, clique em “Run” e, em vez de clicar em “Benchmark”, deixe rodar. Depois de algumas horas (cinco ou algo assim já está bom), se não ocorrerem travamentos ou artefatos, você pode considerar estável seu overclock. Faça um teste de benchmark e compare a pontuação que você teve no passo 2 para ver quanto sua placa melhorou!
Passo 5: jogue!
Claro, o Heaven é uma boa ferramenta de benchmarking, mas o melhor jeito de testar a nova configuração da sua placa é… jogando. Coloque um game que exija bastante em termos de gráficos — como Battlefield 3, Skyrim ou Crysis 3 — e veja como fica. Tente encontrar uma fase que tenha muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, porque isso exige muito da sua placa de vídeo. Mais uma vez, se não acontecer nenhum problema, deu tudo certo. Obviamente, se estiver travando ou com falhas durante o jogo, tente reduzir um pouco o seu overclock e veja se adianta. Algumas vezes o overclock fica estável no benchmark, mas não funciona direito em jogos.
Agora é só aproveitar sua nova placa de vídeo e mostrar para os zumbis/aliens/dragões/exércitos inimigos quem é que manda!
via Gizmodo http://gizmodo.uol.com.br/overclock-placa-video/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+gizmodobr+%28Gizmodo+Brasil%29
Análise Arkade – O quebra-cabeça engenhoso de Reus (PC) | Arkade
Análise Arkade – O quebra-cabeça engenhoso de Reus (PC)
Já imaginou um game onde você assume o papel de um planeta e precisa se virar para fazer a vida prosperar na sua superfície? Descubra como é desafiadora a vida da mãe natureza com a nossa análise de Reus, da Abbey Games.
Reus, da debutante holandesa Abbey Games, é um god game extremamente simpático, e ao mesmo tempo intrigante. Não é fácil descrevê-lo: o jogo apresenta poderes divinos e elementos de estratégia (como vilas e recursos), misturados com uma engenhosa e desafiadora levada puzzle.
No game, você é o espírito de um planeta vazio que após eras de hibernação resolveu acordar e cultivar a vida em sua crosta. Você conta com a ajuda de quatro criaturas colossais para cumprir essa tarefa: quatro avatares que representam elementos da natureza: os pântanos, as montanhas, os oceanos e as florestas.
Com esses quatro ajudantes de peso, você deve criar mares, selvas e desertos, tudo em uma interface 2D giratória muito divertida e inovadora. Parece legal, e bem tranquilo de se fazer, certo? Bem, pense de novo, pois Reus é um dos jogos mais “poker face” da história recente: o que ele tem de inocente na apresentação, ele tem de complexo e desafiador debaixo do capô.
O visual simpático de Reus conquista logo de cara. Você é apresentado à um planeta fixo no centro da tela, enquanto gira a câmera à vontade ao redor da superfície para interagir com os gigantes e o cenário. Tudo bem desenhado, num estilo leve e colorido.
A música dá um tom calmo e progressivo, remontando à grandes games de estratégia como a série Sim City e Civilization. Os enormes corpos dos gigantes rangem, estalam e seus passos pesados retumbam enquanto eles cruzam o planeta atrás de seus afazeres. Sinais sonoros marcam eventos importantes e ajudam a guiar o jogador. Para todo efeito, o som de Reus é muito bacana e bem elaborado.
No que diz respeito a apresentação do game, apenas alguns detalhes poderiam ser melhorados. O principal deles é o fato de que os elementos do jogo (árvores, minerais e animais) não são tão distintos quanto poderia se esperar. Você não vai ter problemas para distinguir um tipo de rocha do outro, por exemplo, mas uma caracterização mais enfática com certeza cairia bem.
Isso é importante porque o game todo gira em torno da criação e combinação constante de pedras, bichos e plantas, e o jogador precisa saber o que cada um faz para se dar bem.
Toda rodada de Reus começa da mesma forma: você, o planeta, é vazio e inabitável, nada mais que uma rechonchuda bola de pedra boiando no universo. Mas você tem o espírito da vida e quer ver a natureza crescer e prosperar em sua superfície. É aí que entram em cena os gigantes.
Cada um desses simpáticos titãs tem habilidades ligadas à uma força da natureza: o gigante dos oceanos – um caranguejo colossal – pode criar mares, por exemplo. Escolha o lugar, mande ele trabalhar, e voilà: a base para a vida está assentada.
A partir daí, os demais colossos entram na brincadeira. Crie florestas e pântanos ao redor dos mares, crie montanhas e desertos entre elas. Plante árvores frutíferas com o gigante das florestas, crie animais peçonhentos e ervas com o gigante dos pântanos, e assim por diante. Cada um dos seus ajudantes pode criar um tipo de elemento, e esses elementos mudam de acordo com o lugar onde são colocados.
Como não poderia deixar de ser, esse paraíso natural acaba atraindo um tal de ser humano. E aí é que os desafios começam.
A essência de Reus é a luta constante entre o equilíbrio da natureza e o progresso humano. Você se dividirá entre dar recursos aos humanos e manter eles na linha. O game une de forma fantástica essa ideia de estratégia e progresso com um puzzle de combinações.
Os humanidade precisará de recursos naturais para prosperar, e cabe a você fornecer isso a eles. Mas não adianta plantar mil pés de tomate em uma vila: você precisará combinar as coisas para que elas funcionem melhor. Reus chama essas combinações de “simbioses”, e é essencial que o jogador as entenda.
Por exemplo: coloque uma planta ao lado de um animal, e este animal vai gerar muito mais alimento. Faz todo o sentido. Por cima disso, você tem a opção de melhorar cada recurso, transformando o carvão em um minério mais valioso, por exemplo. Isso é feito pelos gigantes, e às vezes eles precisam de embaixadores (uns carinhas que as vilas te dão de presente) para poder fazer isso.
Com tudo isso em jogo, os seres humanos prosperam, e isso significa que eles podem se tornar gananciosos, entrando em guerra com outras vilas ou até perdendo o respeito pelos gigantes – e os atacando. Nesse caso, será necessário aplicar uma boa dose de disciplina (do tipo “estou enviando um gigantesco monstro de rocha para ter uma conversinha com vocês” de disciplina).
Os comandos do game são muito ágeis e fáceis de assimilar – os gigantes podem ser selecionados usando-se as teclas de 1 a 4, e suas habilidades podem ser ativadas com o grupo de teclas QWER e próximas, uma boa pedida já que a mão esquerda de 99% dos jogadores de PC se concentra nessa área.
Isso dá um ritmo muito legal a Reus. Em instantes você se verá mandando os gigantes pelos quatro cantos do planeta para plantar, melhorar e combinar recursos, atacar e defender vilas e finalmente atender os requisitos dos projetos de cada uma.
Reus é um god game de combinações e experimentação fantástico, porém infelizmente este que é um de seus grandes pontos altos também acaba revelando o seu principal ponto negativo: a falta de intuitividade.
O game não comunica tão bem como poderia suas próprias regras ao jogador. Não que ele não explique elas por escrito, porque isso ele faz e extensivamente, em seus tutoriais e em sua Wikia – para a qual existe até um link dentro do jogo. O problema é que ele não faz isso de forma intuitiva.
Quer um exemplo? Em determinado momento, você perceberá que um tipo de minério precisa ser melhorado. Quem colocou esse minério foi o gigante da terra, mas o upgrade só pode ser feito pelo gigante dos oceanos. E para completar, o gigante dos oceanos só tem acesso à habilidade de upgrade se ele ganhar um embaixador das florestas – o que por sua vez exige todo um outro conjunto igualmente complexo de interações para ser conseguido. Intrincado, não?
Pois é disso que estamos falando. Talvez sequências um pouco mais lógicas/diretas ajudassem aqui, e com certeza conquistariam de cara os jogadores mais casuais. É ótimo que o game tenha essa complexidade, uma raridade nesta época recheada de AAA’s fúteis, mas isso não significa que uma melhor apresentação das regras não viesse bem a calhar.
Resumindo: você entende e curte as combinações e coisas interligadas de Reus, mas você não consegue pegar elas “de cara”.
Essa falta de intuitividade na jogabilidade de Reus é a grande “bola na trave” do pessoal da Abbey Games. Não é demérito do game nem da equipe, mas é a grande diferença entre um game se tornar massivamente bem sucedido – algo que Reus teria potencial para ser -, ou tornar-se bem sucedido apenas para um grupo de jogadores.
Reus se divide em dois modos: um modo de “eras”, onde você tem tempo marcado para tentar atingir o máximo de desafios possíveis (do tipo “criar uma vila com 200 pontos de prosperidade à beira-mar”, ou “completar todos os projetos de uma vila desértica”), e o modo livre.
É no último que você poderá experimentar combinações, usar o máximo do potencial dos gigantes e literalmente estudar o game, com calma.
Ambos são muito interessantes e divertidos. Enquanto o modo mais objetivo te desafia com tarefas pré-definidas e te recompensa com uma porção de conquistas e novos elementos (como tipos de animais diferentes, minérios mais ricos, etc), o modo livre te deixa moldar a face de um planeta inteiro e suas civilizações à vontade.
Graças à um sistema muito bacana de experimentação e recompensas, Reus tem um ótimo fator replay, que premia e ensina ao mesmo tempo, algo que tira o melhor do seu lado puzzle. Além de tudo, o game conta ainda com 123 achievements no Steam.
Por fim, Reus é um ótimo game, que leva a experimentação a um nível sensacional, e cuja grande falha é apenas o fato de não tornar esta que é a sua maior qualidade mais intuitiva e acessível.
Uma apresentação melhor das próprias mecânicas poderiam facilitar a vida dos jogadores, sem prejudicar de forma alguma a sua bem-vinda complexidade. Não se trata de tornar as coisas mais simples só por tornar, e sim de apresentar de maneira mais nítida os seus próprios elementos.
De todo modo, o game é um feito incrível da Abbey Games, uma experiência bastante divertida e potencialmente muito cativante. O visual simpático pode esconder uma mecânica complexa e às vezes difícil de assimilar, mas ainda assim o jogo recompensa e muito bem pelo seu próprio aprendizado.
via Arkade http://www.arkade.com.br/analises/analise-arkade-quebra-cabeca-engenhoso-reus-pc/
Análise Arkade – O quebra-cabeça engenhoso de Reus (PC) | Arkade
Análise Arkade – O quebra-cabeça engenhoso de Reus (PC)
Já imaginou um game onde você assume o papel de um planeta e precisa se virar para fazer a vida prosperar na sua superfície? Descubra como é desafiadora a vida da mãe natureza com a nossa análise de Reus, da Abbey Games.
Reus, da debutante holandesa Abbey Games, é um god game extremamente simpático, e ao mesmo tempo intrigante. Não é fácil descrevê-lo: o jogo apresenta poderes divinos e elementos de estratégia (como vilas e recursos), misturados com uma engenhosa e desafiadora levada puzzle.
No game, você é o espírito de um planeta vazio que após eras de hibernação resolveu acordar e cultivar a vida em sua crosta. Você conta com a ajuda de quatro criaturas colossais para cumprir essa tarefa: quatro avatares que representam elementos da natureza: os pântanos, as montanhas, os oceanos e as florestas.
Com esses quatro ajudantes de peso, você deve criar mares, selvas e desertos, tudo em uma interface 2D giratória muito divertida e inovadora. Parece legal, e bem tranquilo de se fazer, certo? Bem, pense de novo, pois Reus é um dos jogos mais “poker face” da história recente: o que ele tem de inocente na apresentação, ele tem de complexo e desafiador debaixo do capô.
O visual simpático de Reus conquista logo de cara. Você é apresentado à um planeta fixo no centro da tela, enquanto gira a câmera à vontade ao redor da superfície para interagir com os gigantes e o cenário. Tudo bem desenhado, num estilo leve e colorido.
A música dá um tom calmo e progressivo, remontando à grandes games de estratégia como a série Sim City e Civilization. Os enormes corpos dos gigantes rangem, estalam e seus passos pesados retumbam enquanto eles cruzam o planeta atrás de seus afazeres. Sinais sonoros marcam eventos importantes e ajudam a guiar o jogador. Para todo efeito, o som de Reus é muito bacana e bem elaborado.
No que diz respeito a apresentação do game, apenas alguns detalhes poderiam ser melhorados. O principal deles é o fato de que os elementos do jogo (árvores, minerais e animais) não são tão distintos quanto poderia se esperar. Você não vai ter problemas para distinguir um tipo de rocha do outro, por exemplo, mas uma caracterização mais enfática com certeza cairia bem.
Isso é importante porque o game todo gira em torno da criação e combinação constante de pedras, bichos e plantas, e o jogador precisa saber o que cada um faz para se dar bem.
Toda rodada de Reus começa da mesma forma: você, o planeta, é vazio e inabitável, nada mais que uma rechonchuda bola de pedra boiando no universo. Mas você tem o espírito da vida e quer ver a natureza crescer e prosperar em sua superfície. É aí que entram em cena os gigantes.
Cada um desses simpáticos titãs tem habilidades ligadas à uma força da natureza: o gigante dos oceanos – um caranguejo colossal – pode criar mares, por exemplo. Escolha o lugar, mande ele trabalhar, e voilà: a base para a vida está assentada.
A partir daí, os demais colossos entram na brincadeira. Crie florestas e pântanos ao redor dos mares, crie montanhas e desertos entre elas. Plante árvores frutíferas com o gigante das florestas, crie animais peçonhentos e ervas com o gigante dos pântanos, e assim por diante. Cada um dos seus ajudantes pode criar um tipo de elemento, e esses elementos mudam de acordo com o lugar onde são colocados.
Como não poderia deixar de ser, esse paraíso natural acaba atraindo um tal de ser humano. E aí é que os desafios começam.
A essência de Reus é a luta constante entre o equilíbrio da natureza e o progresso humano. Você se dividirá entre dar recursos aos humanos e manter eles na linha. O game une de forma fantástica essa ideia de estratégia e progresso com um puzzle de combinações.
Os humanidade precisará de recursos naturais para prosperar, e cabe a você fornecer isso a eles. Mas não adianta plantar mil pés de tomate em uma vila: você precisará combinar as coisas para que elas funcionem melhor. Reus chama essas combinações de “simbioses”, e é essencial que o jogador as entenda.
Por exemplo: coloque uma planta ao lado de um animal, e este animal vai gerar muito mais alimento. Faz todo o sentido. Por cima disso, você tem a opção de melhorar cada recurso, transformando o carvão em um minério mais valioso, por exemplo. Isso é feito pelos gigantes, e às vezes eles precisam de embaixadores (uns carinhas que as vilas te dão de presente) para poder fazer isso.
Com tudo isso em jogo, os seres humanos prosperam, e isso significa que eles podem se tornar gananciosos, entrando em guerra com outras vilas ou até perdendo o respeito pelos gigantes – e os atacando. Nesse caso, será necessário aplicar uma boa dose de disciplina (do tipo “estou enviando um gigantesco monstro de rocha para ter uma conversinha com vocês” de disciplina).
Os comandos do game são muito ágeis e fáceis de assimilar – os gigantes podem ser selecionados usando-se as teclas de 1 a 4, e suas habilidades podem ser ativadas com o grupo de teclas QWER e próximas, uma boa pedida já que a mão esquerda de 99% dos jogadores de PC se concentra nessa área.
Isso dá um ritmo muito legal a Reus. Em instantes você se verá mandando os gigantes pelos quatro cantos do planeta para plantar, melhorar e combinar recursos, atacar e defender vilas e finalmente atender os requisitos dos projetos de cada uma.
Reus é um god game de combinações e experimentação fantástico, porém infelizmente este que é um de seus grandes pontos altos também acaba revelando o seu principal ponto negativo: a falta de intuitividade.
O game não comunica tão bem como poderia suas próprias regras ao jogador. Não que ele não explique elas por escrito, porque isso ele faz e extensivamente, em seus tutoriais e em sua Wikia – para a qual existe até um link dentro do jogo. O problema é que ele não faz isso de forma intuitiva.
Quer um exemplo? Em determinado momento, você perceberá que um tipo de minério precisa ser melhorado. Quem colocou esse minério foi o gigante da terra, mas o upgrade só pode ser feito pelo gigante dos oceanos. E para completar, o gigante dos oceanos só tem acesso à habilidade de upgrade se ele ganhar um embaixador das florestas – o que por sua vez exige todo um outro conjunto igualmente complexo de interações para ser conseguido. Intrincado, não?
Pois é disso que estamos falando. Talvez sequências um pouco mais lógicas/diretas ajudassem aqui, e com certeza conquistariam de cara os jogadores mais casuais. É ótimo que o game tenha essa complexidade, uma raridade nesta época recheada de AAA’s fúteis, mas isso não significa que uma melhor apresentação das regras não viesse bem a calhar.
Resumindo: você entende e curte as combinações e coisas interligadas de Reus, mas você não consegue pegar elas “de cara”.
Essa falta de intuitividade na jogabilidade de Reus é a grande “bola na trave” do pessoal da Abbey Games. Não é demérito do game nem da equipe, mas é a grande diferença entre um game se tornar massivamente bem sucedido – algo que Reus teria potencial para ser -, ou tornar-se bem sucedido apenas para um grupo de jogadores.
Reus se divide em dois modos: um modo de “eras”, onde você tem tempo marcado para tentar atingir o máximo de desafios possíveis (do tipo “criar uma vila com 200 pontos de prosperidade à beira-mar”, ou “completar todos os projetos de uma vila desértica”), e o modo livre.
É no último que você poderá experimentar combinações, usar o máximo do potencial dos gigantes e literalmente estudar o game, com calma.
Ambos são muito interessantes e divertidos. Enquanto o modo mais objetivo te desafia com tarefas pré-definidas e te recompensa com uma porção de conquistas e novos elementos (como tipos de animais diferentes, minérios mais ricos, etc), o modo livre te deixa moldar a face de um planeta inteiro e suas civilizações à vontade.
Graças à um sistema muito bacana de experimentação e recompensas, Reus tem um ótimo fator replay, que premia e ensina ao mesmo tempo, algo que tira o melhor do seu lado puzzle. Além de tudo, o game conta ainda com 123 achievements no Steam.
Por fim, Reus é um ótimo game, que leva a experimentação a um nível sensacional, e cuja grande falha é apenas o fato de não tornar esta que é a sua maior qualidade mais intuitiva e acessível.
Uma apresentação melhor das próprias mecânicas poderiam facilitar a vida dos jogadores, sem prejudicar de forma alguma a sua bem-vinda complexidade. Não se trata de tornar as coisas mais simples só por tornar, e sim de apresentar de maneira mais nítida os seus próprios elementos.
De todo modo, o game é um feito incrível da Abbey Games, uma experiência bastante divertida e potencialmente muito cativante. O visual simpático pode esconder uma mecânica complexa e às vezes difícil de assimilar, mas ainda assim o jogo recompensa e muito bem pelo seu próprio aprendizado.
via Arkade http://www.arkade.com.br/analises/analise-arkade-quebra-cabeca-engenhoso-reus-pc/
Reboleto: a volta da ferramenta para gerar novo código de pagamento para boletos atrasados
Para quem tem contas que vai pagar online, a melhor dica é pagar em dia, mas nos casos em que isso não for possível, voltou a ser possível contar com o Reboleto.
Esse serviço online, que agora retornou após ter sido tirado do ar no ano passado por pressão (jurídica) da federação dos bancos, faz algo que pode ser bem útil: você digita o número do seu boleto vencido (aquele número longo que muita gente chama de "o código de barras") e uma nova data para o vencimento, inclui juros e multa conforme as instruções, e ele fornece um novo número de boleto para que você pague com o atraso que registrou.
No ano passado os bancos levaram o Manoel Netto, criador da ferramenta, a tirar o serviço do ar. Curiosamente, logo em seguida vários deles passaram a oferecer versões "autorizadas" do mesmo serviço, voltadas aos boletos emitidos por eles mesmos.
E é isso que o Reboleto original agora oferece: o link direto para você encontrar o serviço necessário (no banco emissor do boleto) para gerar o número que permitirá pagar o boleto atrasado pela Internet na data de vencimento que você selecionar.
Costumo ser organizado com minhas contas a pagar, mas já usei os serviços do reboleto uma ou duas vezes no passado, sempre com sucesso. E se você for usar este tipo de serviço, fique atento: ele só deve alterar o último grupo de números e o dígito que fica isolado – ou seja, aquela parte do código que eu destaquei em vermelho na imagem acima, que é a que diz respeito a data, valor e dígito verificador. Os demais algarismos identificam banco, conta e outros detalhes sobre quem vai receber o seu dinheiro e, se forem alterados, você vai acabar depositando na conta errada.
O artigo "Reboleto: a volta da ferramenta para gerar novo código de pagamento para boletos atrasados" foi originalmente publicado no site Efetividade, de Augusto Campos.
via Efetividade http://efetividade.net/2013/06/reboleto-a-volta-da-ferramenta-para-gerar-novo-codigo-de-pagamento-para-boletos-atrasados.html
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junho
(14)